sábado, 19 de dezembro de 2009

Celebração


Hoje, eu e uns amigos, resolvemos nos confraternizar.
Fico sempre muito impressionado com o poder desses momentos!
Amigos que se reúnem para celebrar a amizade e a vida!
Concordo com o Fernando Pessoa quando ele disse que o "sujeito que inventou o ano de 365 dias foi um gênio"!
"Marcas do que se foi... Sonhos que vamos ter", também como disse o outro poeta!
Risos, histórias contadas e recontadas...
E assim segue a vida... Também regada pela celebração!
Penso na aflição de Raboni ao se aproximar do momento de sua Paixão...
Não poder mais reclinar a cabeça no peito do discípulo amado, não poder mais estar à mesa com seus amigos e discípulos, sair da vida para voltar à outra dimensão da eternidade...
E nessa atmosfera de amizade, confraternização e celebração, me vem à mente as palavras do salmista: "Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o ETERNO ordena a bênção e a vida para sempre" (Salmo 133).
E para quem não sabe o orvalho citado no Salmo acima era o refrigério, o alívio tão esperado depois de um dia de absurdo calor. Sensação parecida daquela quando chegamos em casa, depois de um dia de calor e muito trabalho, e tomamos um bom banho refrescante.
Assim são esses momentos de celebração: refrigeram a vida, regam as amizades...momentos eternos!
Abração para tod@s @s amig@s!
Wendel Cavalcante.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A primavera inteira


"Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira."
Che Guevara.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O saber


"O saber deve ser como um rio, cujas águas doces, grossas, copiosas, transbordem do indivíduo, e se espraiem, estancando a sede dos outros. Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades." (Gilberto Freyre)

domingo, 21 de junho de 2009

Nosso Alpendre



"Alpendre é lugar de conversar, de rever os amigos e familiares, jogar conversa fora sem se preocupar com tempo. É lugar de acolhida, de servir um café, um bolo, um abraço, ..ver imagens, ler um bom texto..e discutir, conversar uma boa conversa..."

domingo, 31 de maio de 2009

O Hóspede

Já passava das 23:30h daquele dia. Aliás, mais um dia puxado e de muito trabalho. Estava exausto!
Meu corpo e mente só pediam a minha "baladeira".
Havia tocado impacientemente a campainha várias vezes, e nada de virem abrir o portão para que eu pudesse entrar em casa.
Quando, de repente, um sujeito com a aparência de um "sem teto", chega perto de mim e pergunta:
- Sua mãe está aí?
E eu já irritado pela demora, respondi sem dar muita atenção a aquele homem, que por sinal estava meio "mamaguaçado":
- Tô esperando que venha alguém abrir o portão.
- É que eu vou dormir aqui hoje, pois tenho que está bem cedo num lugar perto daqui. Justificou-se ainda meio sem graça.
- Agora só me faltava essa! Pensei comigo e ainda mais irritado pela demora porque ainda não abriram o portão. E aí emendei:
- Bora, mamãe, que ainda tem uma pessoa aqui querendo falar com a Senhora! Bradei puxando com força o ar, pois estava muito cançado.
- Que, menino? Há uma hora dessa? Tô indo... Ah! É o Chico fulano de tal (não me recordo do nome do sujeito)... Ele já tinha me pedido pra dormir aqui hoje - respondeu minha mãe jogando as chaves para que eu pudesse abrir o portão e entrar finalmente em casa.
Nesse instante, o meu sobrinho, Albertinho, que já estava dormindo, também veio até a varanda para ver o que estava acontecendo.
Abri o portão, deixei aquele homem entrar e subi como uma bala as escadas, sem dar muita atenção pra ele.
Minha mãe me entregou um cobertor. O Albertinho, o travesseiro com o qual estava dormindo. E eu... nada hospitaleiro, entreguei-lhe o cobertor e o travesseiro e ouvi:
- Pode deixar! Vou dormir aqui mesmo no chão.
Subi novamente as escadas, pois não queria perder nenhum minuto do meu precioso sono.
Depois fui dormir.
No outro dia, bem cedo, fui acordado com uma voz, dizendo:
- Abre aqui que eu preciso ir.
Fiquei ainda mais aborrecido, pois ainda não era a hora, como de costume, de me levantar. Meu pai abriu o portão pra que ele pudesse sair.
Foi aí que me dei conta da grosseria cometida. E com os dedos entrelaçados atrás da cabeça, disse:
- Puxa vida! Jesus esteve aqui em casa e eu deixei ele dormir no chão!

Que o Eterno nos ajude!
Abração a tod@s!

sábado, 11 de abril de 2009

Quando começa a Eternidade?

A pergunta mais apropriada seria "Quando a Eternidade começa a fazer sentido?"
Quero falar a partir do que tenho percebido na estrada.
Desde que me entendo por gente ouço e leio que "O Eterno" está para além do tempo, não tem (ou contém) início nem fim.
Muito difícil e complicado sair do campo das evidências dos sentidos. Dar asas à imaginação a partir do que somos, fomos, devemos ser e podemos ser é vitalizador.
Assim, num lapso de tempo, instante, momento, ou outro termo que se aplique à Eternidade, foi que o Eterno resolve criar a humanidade, conforme a sua imagem, segundo à sua semelhança. E viu o Eterno que era bom!
E mais uma vez, na busca de avançar no conhecimento do Eterno, tentava encaixar essas idéias de imagem e semelhança nas aulas de matemática, quando ouvia o professor falar em conjunto imagem, semelhança de triângulos e das funções f(x)=y. Lembro-me de uma vez que um dos meus professores interrompeu a aula e disse: "Planeta Terra chamando Wendel, câmbio". Aí vocês imaginam, né? A rizada foi geral! Eu e minhas solucionáticas, heim?!!!! heheheh!!
Mas há alguns dias atrás ouvia a Amelhinha cantando

"Foi Deus que fez você
Foi Deus que fez o amor
Fez nascer a eternidade
Num momento de carinho..."

Aí, voltei a pergunta que fiz no início e disse: a Eternidade começa a fazer sentido num momento de carinho. E qual teria sido esse momento de carinho? Quando o Eterno disse "façamos o homem". Quando a Palavra do Eterno se fez gente como a gente e armou sua barraca no nosso meio.
Eternidade, carinho, amor: palavras que se iter-relacionam e nos revelam o sentido do "eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância" (Jo 10.10); do " faze isto e viverás" (Jo 10. 25-37); de "a vida eterna é esta" (Jo 17.3); e por aí vai...
Palavras que expressam bem que

"Foi Deus que fez a gente
Somente para amar
Só para amar".

Abração a tod@s!

domingo, 15 de março de 2009

Quem somos nós neste mundo complicado?

" Se chegarmos a dormir
somos os sonolentos de Deus
E, se chegarmos a acordar
estamos nas mãos Dele.
Se chegarmos a chorar
somos a nuvem cheia de pingos de chuva
E, se chegarmos a sorrir
somos dele o relâmpago.
Se chegarmos a raiva e a batalha
é o reflexo da ira de Deus.
E, se chegarmos a PaZ e ao perdão
é o reflexo do amor de Deus.
Quem somos nós neste mundo complicado?"

[Djelal und-Din Rumi(1207-1273), poeta Afegão]

sábado, 31 de janeiro de 2009

EINSTEINIANDO

Ontem fui prestigiar meus dois primos, Alan Kardec e Diego Gustavo, que se apresentaram com a Banda Nanogiga no Palco da Passalera do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, Ceará.
E para minha surpresa, eu que gosto da "Nossa Língua Portuguesa", vi e ouvi um inteligente jogo de palavras.
Gostei da saída encontrada pelo Ari Barbosa, compositor das músicas apresentadas no show, para encarar o tempo.
Confiram...

E=mC² (é igual a eme cê dois)
Talvez possamos ir bem depois.

Quem sabe, a hora é essa
de apressar a pressa,
pois um mais um não vai ser só dois.

Tudo é relativo
e o tempo, ativo.

Meu bem, que estudou a equação,
encontrou a solução.

E=mC² (é igual a eme cê dois)
A tese é de um alemão.

A minha amada é massa,
e massa é energia,
e o resultado é alegria.

Pois velocidade
desacelera a idade.

-Se for bem pertinho à da luz,
a velhice não vai ser cruz.

E=mC²
E=mC²
E=mC²

(Einsteiniando, de Ari Barbosa)
www.myspace.com/nanogiga
nanogiga1@hotmail.com

Abração a Tod@s!